quarta-feira, 23 de abril de 2008

Por Excelência: Casmurros

Nascemos e morremos casmurros. Para uns, isso é claro desde o primeiro lampejo de consciência, outros carregam isso empacotado em latência, e muitos embalam sua existência no tenebroso pulsar da inconsciência.
Casmurros por excelência.
Meter-se consigo mesmo é essencial, vital; muitos repetem ao longo dos séculos que o homem é um ser social. O homem é um ser social por ser só, verdadeira e assustadoramente só.
Basta um minuto de silêncio e uma brevidade de introspecção para que a sensualidade da psique nos convide ao desnudo; aceitar ou recusar não nos cabe, somos tragados pelos labirintos internos.
Casmurros por excelência.
E brotam medos e desejos, cada poro deixa escapar uma pesada gota de imperfeição. Fica difícil respirar assim. Quero aquela pessoa só pra mim, aqui dentro a guardo numa redoma do mais delicado e impenetrável vidro, mas e lá fora?
O ciúmes é alado, voa implacavelmente em meu céu, transforma-o em inferno. Quero aquela pessoa só pra mim.
Casmurros por excelência.
O mais puro amor contaminado visceralmente com o mais impuro sentimento. Tudo começa a ruir. Só me resta eu e as pesadas gotas de imperfeição, que não mais saem pelos meus poros, mas agora rasgam cada espaço de alma, destroem cada palmo de chão. Tudo acabou. A culpa? Porque sim, alguém sempre é culpado. A culpa não foi, nem jamais será minha, isso afirmo com certeza.
Casmurro por excelência.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Psicose


Apareço tão fria e sombria pra falar de algo que me ludibria que prefiro não pensar mais nesse assunto. mania por escrever sobre as coisas que me intrigam, me fazem ter medo de tal sentido. Prefiro não falar sobre obsessão com medo de meu apreço por escrevr virar tal coisa...

sábado, 19 de abril de 2008

Ele era o pseudo-intelectual mais delicioso de se conversar. E pra quem mal ligava para os papos que ocorriam durante uma paixão noturna, começou a ligar de como seriam os papos no jantar após a chegada de ambos em casa.
Ela entendia sobre as dores da vida e ele de sentir todas essas dores. Ele faz despertar nela todas as filosofias que escondia, por não ter como usar, pela pérfida falta de pessoas interessadas.Como Eduardo e Mônica do Legião. Sendo que ele e ela se completam porque gostam da mesma coisa.
Ele era um ano mais velho e ela gostava dos grisalhos; ela mal sabia do que realmente ele gostava... Os dois estavam tão distantes e tão próximos que o sentimento consistia em Anjo e Bem. Ainda existem coisas que nenhum dos dois tem noção que existem. E ela se encontrava pensand. E se ele estivesse aqui agora? Como ele agiria? Ele seria o cara para todos os programas gostosos. Só é preciso saber se ele já sabe dançar, pra eu fazer aquele convite irrecusável!