quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pão de Açúcar

Atravesso a rua cheia de camelôs, passo pelo sacolão da ruazinha, vejo uma caixa de morangos chamando atenção, sigo pelo caminho dos reluzentes morangos. Escolho os mais vermelhos e vivos, vejo o kiwi, a nossa laranja, mamão, pêssego, uvas, etc... Escolho como se fossem pérolas.
Depois que passo no caixa, respiro, olho p frente já era noite e eu viajei tanto com o mp3 no ouvido que nem percebi que andei até ali. Ando em direção ao sinal vermelho, brinco de me equilibrar nos trilhos de um trem que eu nem sei mais se passa ali. O sinal fecha, eu atravesso... Subo uma rampa em direção ao supermercado, lembro do strogonoff, compro tudo que preciso. Vou embora.
15 minutos de demora do ônibus e essa cólica infernal! Subo, sento, relaxo e descanso... Só pensando em chegar em casa. Tomar um banho gelado; fazer o jantar e olhar sua cara de "querida cheguei!", com um sorriso maior que o pão de açúcar!
Pronto , chegou. Desço e olho aquela esquina, a mesma... De sempre.
Entro na rua: uma, duas, três, quatro casas. E ali a minha! Entro, largo as coisas em cima na mesa da cozinha, tomo o banho gelado, abro a casa, ligo o rádio, acendo um incenso de sândalo.
Faço a janta, o seu strogonoff; arrumo as frutas... Pego uma laranja e um chá bem quentinho! Vou lá no quintal, subo no telhado, fico olhando aquele céu escuro cheio de estrelas, sentindo vento gelado e pensando: Quando que ele vai chegar com o sorriso pão de açúcar?

Nenhum comentário: