domingo, 27 de junho de 2010

Tédio, amém...

Tédio, que coisa mais insuportável... É a dor mental que vira física? Poucas vezes me sirvo do prato do tédio, eu não sou uma pessoa extremamente agitada, mas não consigo ficar parada esperando um tédio chegar, um bar me chamar, um lar me conter. Procuro, um livro, um crochê, uma música, ligo o som me visto com apetrechos da guerra da dança e danço, isso deve ser coisa de gente louca, mas gente louca é a que se contenta com o tédio.

Tédio, martírio, remédio, nunca! Vira até poesia... Toda essa arte que nos rodeia teria o pensamento de nos tirar de um tédio assombroso? Eu acho que a arte é mais que isso, é mais do hábito. A arte que nos rodeia é mais do que espantar um tédio da nossa vida capitalista cotidiana digital. Tire você também o tédio do seu lado e se sirva de uma dose diária de tudo que você tem ao seu lado, não deixe para falar que a vida é linda quando você tiver no auge dos oitentões (se chegar lá).

Por que será que esquecemos que devemos sempre caminhar, nunca parar? Por que será que nós nos acomodamos tanto com as coisas que estão sempre no lugar? Deve ser o contrário disso que fez o homem inventar da pedra, a roda; inventar do frio, o fogo. O tédio do nada e já que hoje se tem tudo. O tédio do tudo.

2 comentários:

nik-liv.jah.lov disse...

Eu ando sentindo do tédio esse mesmo pavor.

Aliais pq as pessoas aceitam serem condicionadas??!!

Futebol, samba, cerveja e sexo: cultura nacional.

Quem tem isso tá feliz. E eu me pergunto que felicidade mediocre e vazia é essa?!

Helleno de Carvalho Motta disse...

Adorei minha lua =) adorei mesmo =))) não é atoa que eu gosto tanto de você e adoro conversar contigo...

Não li o de cima ainda porque ta de madrugada e to com soninho =) beijooo